quarta-feira, 27 de abril de 2011

QUE BICHO VAI DAR

Nessa fase de produção de arte, tenho idealizado algumas peças para uso do cotidiano com inserção de minha pintura, até mesmo porque pintura é meu grande amor. Sem mágoas para as outras maneiras de manifestação de arte mas pintar me deixa muito muito à vontade. É mais imediato. Acontece. Gosto muito disso (acho que deve ser uma das poucas coisas que costuma ter começo, meio e fim tão logo em minha vida). Tudo bem que depois que ganhei um dos maiores presentes que alguém pode ter na vida: presente de alguém também muito especial - um cara prá lá de maravilhoso e que vive eternamente na PAZ - entrei em fase de grandes mudanças - é o que espero - e de preferência, mudanças positivas.
Estou produzindo "almofadas super charmosas" - fala de amiga, é claro!! Fiz algumas para experimentar e testar material: tinta, tecido, cor, cortes, tamanhos... Algumas são pintadas direto no tecido, outras fiz reprodução de pinturas realizadas em outro material: papel ou lona. Estou vendo como fica. Ver se sai cobras, lagartos, jacarés...

Segue em anexo. Ops... Taí.

terça-feira, 26 de abril de 2011

POR ONDE ANDEI

Hoje explico meu sumiço:  vou mostrar um trabalho que realizei na fachada do prédio residencial Montana em Jardim Camburi Vitória.
Terminei semana anterior à Semana Santa. Fiz um grande mosaico em pastilhas de vidro, com cerca de 5,50m de altura por 5,00 de largura. Quem me contratou foi o proprietário da Construtora Spalenza, seu Jairo, gente finíssima e de muita competência.
O muito legal ainda é que temos uma lei que exige a confecção de uma obra de arte na fachada das construções unifamiliares para liberação do habite-se. Pode ser qualquer forma de arte: PINTURA / MOSAICO / GRAFITE... quem decide é a construtora. Bacana também para nós artistas, que conseguimos dar um pouco mais de visibilidade ao nosso trabalho, apesar de sob encomenda.

Mas vamos ao mosaico. Numa pesquisa breve sobre o nome MONTANA, identifiquei ser este, um estado americano e o único que tem seus rios cujas águas são drenadas para três corpos oceânicos diferentes. A partir daí idealizei a proposta: um círculo central de onde surgem movimentos circulares que remetem as águas dos rios que atravessam os demais estados e cada qual utiliza suas águas a partir de sua identidade: para pesca, lazer, irrigação, etc Cada um com sua identidade e nas três direções dos oceanos: Ártico, Pacífico e Atlântico.
Aí está!!!




Não poderia esquecer do meu anjo da guarda: o Germino. Simplesmente sensacional. Muito competente e adorável. Obrigada Germino pela grande ajuda e paciência!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Personalizando

Pensando um pouco em arte mas tentando ganhar a vida, tenho dado algumas pincelas de arte nos trabalhos de interiores que realizo:

Nesse caso foi usado a própria imagem da dona do quarto, uma jovem adolescente de muita personalidade.   Esse trabalho foi realizado em ploter no que chamo de PAPEL DE PAREDE PERSONALIZADO. Esse foi no estilo Andy Whorol.

Praia da Costa ES / 2009





Praia da Costa ES / 2009


Em outros momentos usei imagens (pessoais ou não) trabalhadas sobre algum tema específico, ou com apenas mudanças de cor, ou com recortes, ou com acréscimos e montagens....  Enfim, é uma proposta que fica muito pessoal, que sempre diz algo a mais para quem me contrata para tal. É algo que fica totalmete personalizado, que adquire identidade própria. E isso é muito bom!!! Isso é ARTE!!!


Vitória ES / 2009

segunda-feira, 4 de abril de 2011

P-I-N-T-U-R-A

EXPOSIÇÃO: P-I-N-T-U-R-A
Fez parte da abertura do calendário 2009 de exposições da Galeria de Arte Homero Massena em Vitória/ES.

Painéis criados a partir da construção da pintura, matéria sobre superfície transparente - pvc flexível. Foram retirados da parede e postos paralelos no centro da Galeria.

Disposto dessa forma cria-se uma relação entre os próprios painéis a partir da interferência visual que um acarreta sobre o outro, possibilitado pela transparência do suporte.

O expectador é convidado a transitar por entre eles (há espaços para isso entre os painéis) e é absorvido pela pintura tornando-se parte dela, mesmo que não seja seu desejo.

Ele passa a ser absorvido pela obra aos olhos de outro observador.

A proposta é criar a relação entre espaço- obra-observador. Inserir o público no resultado plástico final, além de um sobre o outro, possibilitando interferências e resultados visuais imprevisíveis.


Cada camada - tinta vinílica sobre pvc flexível - apresentada, se apropria da subsequente, além do próprio espaço físico da galeria e até mesmo do expectador, à partir do olhar do observador.

Tudo pode ser inserido na pintura, e pode não mais pertencer a ela a cada instante. Tudo muda a todo momento.

Pura experimentação de suportes que desta vez permite uma apropriação visual mutável.